Se durante todos esses anos, antes e depois da eleição do Lula, a dita ''oposição de esquerda'' ao PT tivesse aproveitado o momento para realmente formular um projeto conjunto com a classe trabalhadora, de mobilização e conscientização, provavelmente, poderiam criar uma alternativa concreta ao que dizem combater, todavia, nesse período histórico, até 2005, com exceção do PCO, todos estavam na coligação com o PT.
E, depois de se retirarem, não conseguiram nada mais e nada menos que meia dúzia de sindicatos e centros estudantis, a luta no campo, a base operária, o movimento de moradia etc., continuam bem afastados desse pessoal, no campo de apoio direto.
Nos momentos de polarização, Lula continuará sendo destaque, não importa quantas denuncias (da grande mídia e de militantes á esquerda) possam ser feitas. Ele conseguiu em todos esses anos angariar no imaginário de uma parte da população, a que mais importa, nos trabalhadores, o apoio necessário estar em alta e marcar seu nome na história, isso é um fato.
Claro, também tem outra, caso as eleições de 2018 aconteça, e, aparentemente o cenário num primeiro momento será de Lula vs Bolsonaro, ou Lula vs Dória, novamente, colocará á margem todos os agrupamentos políticos oposicionistas, porque tanto para os trabalhadores de um modo geral, quanto para certos setores mais estruturados, a única opção é o ''projeto Lula''.
E o resto vai continuar reclamando na internet ou querendo ser bem ''revolucionário'', mas os fatos constroem os caminhos reais, não os ideais, eis o que falta ser entendido.
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