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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Pela luta do proletariado e contra o golpe.

Se o governo federal deseja que sua base social o apoie contra esse golpe, que mude sua politica econômica. A população pobre, trabalhadora não vai as ruas para defender um governo que toma ações contra os trabalhadores, é bom que isso fique lembrado.
Vivemos desde um pouco antes do término das eleições, momentos turbulentos da nossa história, e o governo na maioria deles apenas ajudou para que a população pobre se revoltasse, com cortes nos direitos, diminuição nos investimentos na educação, saúde, moradia etc.
O ajuste fiscal foi formulado por esse governo, e isso estimulou a insatisfação da população, em conjunto com as manifestações reacionárias, aumento da inflação, dos juros, e do desemprego, o que desembocou na atual recessão econômica e no processo de desindustrialização que o país vive atualmente.
A esquerda de um modo geral, no seu espectro amplo, apontou para o caminho que deveria ser seguido, ao invés do ajuste fiscal, ou seja, mais investimentos para continuar gerando emprego e renda. e ao mesmo tempo manter os investimentos nas pastas essenciais para nossa sociedade, e claro, para os mais pobres, como educação, saúde, moradia e programas sociais.
O governo decidiu manter o caminho neoliberal do ajuste fiscal, e inclusive de vender e fazer concessões de bens estatais. Com essas atitudes apenas esvaziou sua base social e a própria militância governista. Porque essas decisões apenas estão levando para mais recessão, desemprego, estagnação econômica e déficits de arrecadação, ''obrigando'' o governo a suspender inclusive pagamentos básicos como água, luz etc.. nos prédios públicos.
De qualquer forma, deixo aqui o repúdio a qualquer forma de golpe vinda da direita-extrema-direita, que inclusive é bom lembrar, esse governo negocia e uma parte dela esta em sua ''base de apoio''. Quem quer tirar a Dilma infelizmente não é o povo organizado, armado, pronto para a revolução, e sim a direita-extrema-direita que deseja vender todo o país para o imperialismo, além de implementar um ajuste fiscal ainda mais retrogrado e duro do que o atual governo(infelizmente isso é possível, veremos um exemplo claro na Argentina nos próximos anos com Macri).
Portanto não ao golpe, pela organização independente dos trabalhadores e movimentos sociais, lutar nas ruas, greves e ocupações, contra a direita-extrema-direita. A única forma de barrar o golpe e apontar para um caminho de lutas intensas, é se manter em combate contra os governos e seus ajustes, pelos direitos do povo trabalhador, dos estudantes e dos camponeses,
Hasta lá vitória siempre, pátria ou muerte.

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